26 março 2013

121 anos da morte de Walt Whitman (1892)

A magnificent type of poet who will survive by representativeness is Walt Whitman. Whitman has all modern times in him, from cruelty [?] to engineering, from humanitarian tendencies to the hardness of intellectuality — he has all this in him. He is far more permanent than (Schiller or) Musset, for instance. He is the medium of Modern Times. His power of expression is as consummate as Shakespeare’s. [...]

(Fernando Pessoa, “Impermanence”, Páginas de Estética e de Teoria e Crítica Literárias, VIII, 45, p. 273;
em inglês no original)



[ Um tipo magnífico de poeta que sobreviverá pela sua representatividade é Walt Whitman. Whitman encerra em si todos os tempos modernos, da crueldade [?] à engenharia, da ternura humanitária à dureza da intelectualidade — tudo isto ele contém em si próprio. É muito mais permanente do que (Schiller ou) Musset, por exemplo. É o veículo dos Tempos Modernos. O seu poder de expressão é tão consumado como o de Shakespeare. [...] ]

(idem, p. 274; trad. Jorge Rosa)